O INTÉRPRETE E A TRADUÇÃO DE LIBRAS

Ana Lúcia Gil Terres

Fernanda Notícia Dias

Greice Boschetti

Letícia de Lucena Francisco

Quelen Edenéia Rech

Orientadora: Profª Flávia Medeiros Álvaro Machado

Palavras-Chave: Intérprete, Surdo, Pilares

O presente artigo tem como objetivo informar e esclarecer a comunidade acadêmica da importância dos pilares da interpretação que são: neutralidade, fidelidade e confidencialidade nas informações ao surdo e ao ouvinte. O intérprete é a pessoa que traduz mensagens da Língua Portuguesa para a LIBRAS(Língua Brasileira de Sinais) e vice-versa, sem perder o seu sentido original. Para o exercício da profissão é necessário : ser maior de dezoito anos, ter completado o ensino médio, ser fluente nas duas línguas envolvidas e certificado no curso de interpretação em Língua de Sinais aprovado pela FENEIS( Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos). Capacitar o profissional mostrando a real importância da utilização dos pilares nas traduções de informações passadas do grupo ouvinte para o grupo surdo de uma forma recíproca, sendo necessário que, tanto a qualidade quanto a quantidade de informações sejam respeitadas. Para isso, é preciso que o intérprete desenvolva um alto caráter moral, honestidade, confiabilidade, e principalmente maturidade emocional, mantendo atitudes neutras sem impôr seu próprio ponto de vista, transmitindo o pensamento intento e representação da expressão do falante. Também deverá adotar um modo discreto de acordo com os princípios do código de ética, para não chamar atenção sobre si mesmo. É preciso que o profissional reconheça os vários tipos de recursos necessários à compreensão adequada por parte do surdo, tendo como obrigatoriedade compartilhar novos conhecimentos com os demais tradutores. Deverá ainda se responsabilizar pela manutenção do respeito do público para com o surdo. É importante também esclarecer o comprometimento deste profissional com o desempenho prático independentemente da situação em que o surdo solicita sua presença. Concluímos que, tanto o intérprete, como o tradutor, devem respeitar com veemência os três pilares citados anteriormente: fidelidade, neutralidade, confidencialidade, assim obterá bons resultados no trabalho realizado, beneficiando o surdo, mantendo a tradução o mais idônea possível.

QUADROS, Ronice Müller de. O tradudor e interprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília.MEC. Segunda edição. 2004.

__________, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes Médicas. 1997.

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL HELEN KELLER. O intérprete. O que é intérprete de Língua de Sinais para pessoas surdas?. Caxias do Sul/RS. Disponível em: http://br.geocities.com/escolahelenkeller/indicap2 Acesso em 04 nov. 2006.

Fonte: UCS - Universidade de Caxias do Sul

O INTÉRPRETE EM SALA DE AULA

Aline Cardoso da Silva

Alessandra dos Santos

Daustriane da Rosa

Edi Rosena Boff

Janete Costa de Souza

Marisa Brandão Leuchetenberger

Orientadora: Prof.ª Flávia Machado

PALAVRA-CHAVE: Intérprete, MeNotícia Diador, Surdo

Abordagem desse artigo é apresentar as possibilidades ao surdo do acesso à comunicação e a informação, conseguindo captar pensamentos, palavras, emoções daquele que fala e transmi-lá a comunidade surda e vice-versa. O intérprete não substituem a função do professor, considerando as questões éticas, os intérpretes devem manter-se neutros e garantirem o direito dos alunos surdos de manter as informações confidenciais. O intérprete têm o direito de ser auxiliado pelo professor através da revisão e da preparação das aulas que garantem a qualidade da sua atuação durante o processo. As aulas devem prever intervalos que garantem ao intérprete descansar, por isso garantirá uma melhor performance e evitará problemas de saúde para o intérprete. Deve-se também considerar que o intérprete é apenas um dos elementos que garantirá a acessibilidade do acadêmico surdos. Os alunos surdos participam das aulas visualmente e precisam de tempo para olhar para o intérprete, olhar para as anotações no quadro, olhar para os materiais que o professor estiver utilizando em aula. Ressaltando, deve ser resolvido como serão feitas as anotações referentes ao conteúdo, uma fez que o aluno surdo manterá sua atenção na aula e não disporá de tempo para realizá-las. Outro aspecto importante é a garantia da participação do aluno surdo no desenvolvimento da aula através de perguntas e respostas que exigem tempo dos colegas e professores para que a interação aconteça. A questão da iluminação também deve sempre ser considerada, uma vez que sessões de vídeos e o uso de retroprojetor podem ser recursos utilizados em sala de aula. Transmitir ao acadêmico surdo, com fidelidade, neutralidade e descrição, tudo que o professor está abordando, sendo o meNotícia Diador da comunicação. Com a meNotícia Diação do intérprete existe a possibilidade de uma maior integração dos surdos nos diferentes contextos.

VILHALEVA, Shirley. Quando o intérprete de LIBRAS atua eu ouço. Campo Grande/MS. 30 jun. 2005. Disponível em: http://www.tveregional.com.br Acesso em 03 nov.2006.

QUADROS, Ronice Müller de. Tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília 2003. Editora: MEC.

Fonte: UCS - Universidade de Caxias do Sul

26/07 - Dia Nacional do Tradutor e Intérprete de Libras

26 de julho é o Dia Nacional do Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais – Libras. A data destina-se à realização de eventos com a finalidade de divulgar o trabalho do tradutor e intérprete de Libras e a importância desse profissional na garantia de direitos linguísticos e de acessibilidade da comunidade surda.

A profissão de tradutor e intérprete da Libras é regulamentada pela Lei 12.319/2010, e o profissional deve possuir competência para realizar interpretação das duas línguas, de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa.

O intérprete e tradutor de Libras tem, entre outras atribuições, a de efetuar a comunicação entre surdos e ouvintes; surdos e surdos; surdos e surdocegos; e surdocegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa.

O TJDFT disponibiliza intérpretes e tradutores de Libras, por meio de contrato de prestação de serviços, para atividades como audiências, palestras, cursos, reuniões, entre outras, contemplando tanto o público interno como o externo.

Para requerer o serviço, as unidades devem encaminhar solicitação para o e-mail do Núcleo de Inclusão, Acessibilidade e Sustentabilidade - NUICS (nuics@tjdft.jus.br), informando data, horário e local ou plataforma (no caso de atendimentos virtuais), bem como nome do servidor responsável e meios para o contato. O pedido deve ser realizado com 72h úteis de antecedência do horário previsto para o início da atividade.


 

fonte: Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - tjdft